Evangelista de Oliveira
A história da fábrica de Enchidos Evangelista de Oliveira teve como inspiração a matança do porco na família, não faltando a filhó com café preto feitos pelas avós. Este era o sustento que dava a energia necessária aos familiares e amigos presentes. Não faltava alegria nesses dias, e após algum caos, choro e o ocasional desaparecimento da tia que não gostava de ouvir o barulho da matança, a sangria terminava e as partes do porco começam a tomar rumos e devidos propósitos. Tipicamente as mulheres tratavam dos enchidos e os homens das carnes e presuntos. Elas iniciavam a picagem das carnes magras, temperavam, enchiam com a tripa e por fim penduravam as chouriças num suporte, diretamente em cima do lume, por onde o fumo percorrería nos dias seguintes. Em breve estariam prontas as famosas chouriças de carne.
A fábrica de enchidos, aberta em 2001, deu-se início não só à produção dos enchidos, mas também a comercialização dos mesmos. A tradição e o conhecimento adquirido pela experiência mantiveram-se ao longo destes anos.
Gradualmente, a produção foi aumentando e atualmente, produz, aproveitando toda a matéria-prima em diversos produtos, cerca de 120 meias carcaças de suínos por mês e mais de 50 toneladas anuais só em chouriças de carne.
Foi concedida, à fábrica Evangelista de Oliveira, a Licença Sanitária para um estabelecimento industrial de Produtos à Base de Carne (Enchidos e Presuntos Tradicionais da Serra de Monchique), no dia 4 de outubro de 2001 pela Direção Regional de Agricultura do Algarve e o respetivo Número de Controlo Veterinário:
PT GTR 1801 CE
Em 2001, a fábrica de Monchique teve projeto aprovado e foi construída na Serra de Monchique, próxima do centro, com uma área de 150m². Atualmente, após 2 projetos de ampliação, tendo o último sido em 2019, a fábrica, incluindo as infraestruturas anexas como o armazém, o parque de estacionamento etc, a propriedade conta com cerca de 500m²
